Vivemos num mundo em constante transformação, onde o ciclo de
mudanças é cada vez maior, transpondo fronteiras inimagináveis e fazendo
das certezas de hoje, as incertezas do amanhã, pois, não existe mais
verdade absoluta, mas sim o relativismo. Neste “mundo novo”, as
transformações afetam diretamente nossas relações, quer sejam pessoais
ou profissionais e precisamos nos antecipar a elas para não sermos
surpreendidos ou sufocados e sim fazermos a diferença.
Na última década tem-se falado muito em competências, valores e
habilidades necessárias aos profissionais do futuro. Existe muita
literatura a este respeito de consagrados escritores; são tantos títulos
minando nossas mentes, falando sobre o que fazer ou como fazer, que às
vezes ficamos frustrados a beira de um colapso, por não atingirmos nem
de longe o idealismo pregado e defendido por muitos. Mas de fato, será
que existe uma receita de bolo? Uma fórmula para o sucesso?
Estas e outras perguntas permeiam nossas mentes em busca de respostas
e nesta busca frenética pelo padrão ideal, por alcançar os padrões
tidos como perfeitos, esquecemos-nos de nós mesmo, de quem somos,
passando, a viver o padrão dos outros.
A resposta é simples e está dentro de cada um, pois, somos todos “senhores de nosso próprio destino”.
Esta frase parece clichê e faz toda diferença, pois todo o potencial e
força de que precisamos está dentro de nós. Sabemos o queremos, mas
muitas vezes nos falta “foco”. Conhecemos nossas “forças” e “fraquezas”,
porém, alimentamos mais as fraquezas que as forças e quando o fazemos,
não evoluímos, não crescemos como pessoas e não fazemos a diferença,
mas, paramos no tempo em meio aos nossos temores.
Somos capazes de “planejar” muitas coisas, mas não somos capazes de tirar sequer um minuto para planejar nossa vida e profissão. Somos capazes de “gerenciar” todos à nossa volta, mas não gerenciamos a nós mesmos. Somos capazes de nos “adaptar”
e aceitar as mudanças impostas, mas não somos capazes de compreender
que o mundo está em transformação contínua e precisamos nos preparar
ininterruptamente, ou seja, “aprender continuamente”.
Devemos alimentar nossas forças e trabalhar nossas fraquezas (medos),
para que possamos evoluir, quer seja como pessoa, pai, filho ou
profissional e reconhecer cada uma delas é o primeiro passo, para a
evolução, assim, numa sociedade onde as mudanças são uma constante, os
profissionais que tiverem esta percepção farão a diferença, sendo
senhores de si, plenos conhecedores de suas limitações, buscando
superá-las.
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